sábado, 9 de agosto de 2008

uma estoria de bankjacking...

080808 um dia de azar
Os dois sequestradores que mantiveram reféns dois funcionários do BES durante mais de nove horas, na quinta-feira, acreditaram até ao fim que conseguiriam fugir. De acordo com o que apurou o DN, o carro estacionado à porta da agência bancária, com os piscas ligados, terá sido o "isco" para atrair os indivíduos até à rua, fazendo-os acreditar que poderiam usá-lo para fugir.
(Obviamente que ao fim de tantas horas de voyerismo alguém tinha que “apurar” uma informação... o jornalista S. Tomense, João Carlos Silva, fá-lo com grande frequência e aparato!)
O discurso dos negociadores foi sempre no sentido de os agressores se entregarem e salvaguardarem a da vida dos reféns. Aos dois homens foi dada toda a informação possível do que a polícia poderia ou não aceitar, inclusive o quadro criminal em que incorriam se o caso tivesse consequências de maior. Ou seja, 20 a 25 anos de cadeia, se houvesse mortes ou apenas três anos ou pena de multa se se rendessem e ficassem pelo sequestro. ... Mas os homens insistiram na viatura para fugir e nunca largaram o dinheiro que roubaram do cofre nocturno, após o terem arrombado e partido. O sinal de que já nada havia a fazer surgiu ao final da tarde, quando a polícia no local foi contactada pelo primo de um dos autores do sequestro. Esse familiar recebera um telefonema de Wellington dizendo que se matava se fosse apanhado. Até esta altura, a polícia satisfez todos os pedidos dos sequestradores, inclusive o de terem água e comida - que foram deixadas à porta do banco. Depois deste dado, a negociação teria de mudar. Por isso, horas depois e assim que os indivíduos assolaram à porta da agência e ficaram na mira dos snipers para um tiro limpo, a ordem do comandante metropolitano de Lisboa, foi para disparar. In DN 080808
(apesar de tudo esta foi a melhor crónica que li sobre o assalto ao BES...mas apesar disso retirei as inutilidades! Os voyers que comparem.