Perguntas difíceis, alguns esquecem-se ou racionalizam. Mas dito isto, 30% dizem ter votado em 2024 quando se abstiveram em 22; abstido em 24 quando votaram em 22; ou terem votado num partido diferente.
A mudança foi mais declarada entre os mais jovens, mais instruídos, sem simpatia partidária (obviamente) mais à direita.
Calculando e ponderando as respostas em relação à estimativa dos eleitores residentes
no Continente (Censos 2021, e não recenseamento eleitoral, onde há uma grande sobrestimação dos residentes), podemos estimar uma matriz de transferências eleitorais.
no Continente (Censos 2021, e não recenseamento eleitoral, onde há uma grande sobrestimação dos residentes), podemos estimar uma matriz de transferências eleitorais.
1 Mais eleitores passaram da abstenção em 2022 para o voto em 2024 do que o inverso. Os dois partidos que terão recolhido mais votos de anteriores abstencionistas foram o Chega e a AD.
2 O partido que perdeu
mais votos foi o PS, obviamente. Perdeu para muitos lados,mas especialmente
para a AD e para o Chega. Mas mesmo assim foi buscar mais a abstencionistas
passados do que o que perdeu para a abstenção em 24.
3 O Chega conseguiu manter quase integralmente o seu eleitorado de 2022, acrescentando-lhe o voto de anteriores abstencionistas e anteriores votantes no PSD ou no CDS-PP, assim como anteriores votantes no PS.