Percebeu-se rapidamente que as correntes mais esquerdistas iam liderar este campo quando, logo em 2016, contra toda a racionalidade, foi decidido acabar com vários contratos de associação: não era a qualidade da escola que estava em causa, era o seu controlo.
Ao longo destes seis anos, os dados sobre o desempenho escolar dos alunos foram-se tornando mais opacos; reduziu-se a exigência; o dinheiro gasto não se traduziu em melhores equipamentos ou em melhor ensino (os alunos saem em média mais caros no ensino público que no privado).
A presente dificuldade de contratação de professores é um dos sinais mais evidentes dessa degradação de que pouco ou nada se fala. (Helena Matos)