terça-feira, 31 de agosto de 2021

provavelmente...

As medonhas responsabilidades dos socialistas aparecem estranhamente diluídas na pandemia. Mas sabemos que os socialistas têm uma pesada quota parte no adiamento de soluções, na degradação de problemas e na manutenção de questões como as do BES, do Banco Novo, do BCP, da TAP, do Aeroporto do Montijo barra Alcochete barra OTA barra incerteza, da CP, da EDP, das barragens hidroeléctricas, das Parcerias Público Privadas, da PT e do julgamento dos casos de corrupção e branqueamento. Mau grado persistir em acusar os governos anteriores, o PS sabe que já é autor ou co-autor de todos estes problemas.
As enormes dificuldades económicas e financeiras, incluindo as que decorrem da pandemia e da respectiva recessão, são vistas como inevitáveis e parece poder pensar-se que se os socialistas não fizeram mais e melhor foi porque realmente não puderam.

Francisco Pnto Balsemão

 

MARIANA E A DECADÊNCIA ou os Vieira Silva do Costa!

Podemos dizer que no Estado Novo os ministros estavam ao serviço de uma ditadura colonialista. No entanto, em termos de percurso, currículo e qualidade técnica esse pessoal governamental estava a anos-luz de uma Mariana.

Comparem a estaleca de um Veiga Simão, de um Franco Nogueira, de um Baltazar Rebelo de Sousa ou de um José Hermano Saraiva com uma Mariana Vieira Silva.


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Assim se impõe uma ditadura: sempre em nome do bem

(27 Agosto, 2021 helenafmatos)

A síndrome do burlão das autárquicas

Bem pode o governo aprovar 10, 20 ou 30 estratégias nacionais de combate à corrupção que mais depressa nos livramos da Covid-19 do que ensinamos todo um povo a fazer contratos e negócios sem necessidade de “uma palavrinha” ou de dar uma “atenção” para olear o procedimento.
" Na passada semana, a Polícia Judiciária contou-nos uma bem ilustrativa história do estado da Nação em matéria de corrupção. Não é que, com as autárquicas no horizonte, um sujeito teve uma ideia genial: fazer-se passar por titular de cargo de político e aliciar empresários com promessas de decisões políticas favoráveis aos seus interesses em obras públicas. Papalvos, alguns dos ditos homens de negócios lá fizeram a contribuiçãozinha especial, o tal imposto oculto que não aparece nos balanços, nem nas declarações fiscais.
O indivíduo foi detido em flagrante quando recebia das mãos de um desses empresários dez mil euros. Segundo a Judiciária, “estima-se que o valor global recebido através deste estratagema ultrapasse a centena de milhares de euros, proveniente de várias empresas”. O burlão, ainda de acordo com a Judiciária, pedia dinheiro aos seus interlocutores “como meio de assegurar o favorecimento das empresas em obras a lançar ou na execução dos programas"
«É neste caldo de cultura que os fundos europeus - a tal “bazuca” das boas e não como as que estavam armazenadas nos paióis de Tancos - vão aterrar durante os próximos meses. 
E também daqui a uns meses, todos nós teremos histórias para contar daquilo que será uma autêntica louca corrida aos fundos europeus. Uns serão, tal como os empresários da história do burlão, apressados, atabalhoados, enquanto outros mostrarão todo o seu fino recorte técnico corruptivo com pareceres, estudos e afins, essenciais para a obtenção de uma decisão formalmente inatacável.
e daqui a uns 20 anos, alguém publicará um estudo, concluindo que a corrupção no pós-pandemia é a grande responsável pelo atraso estrutural de Portugal. Nada de novo, portanto». (Carlos Rodrigues Lima Subdirector da Sábado)

Mais depressa se apanha um mentiroso…

afinal há estes e muitos mais problemas que nos andou a dizer “resolvidos” (mas admito que tenha sido invenção dos jornalistas a que temos direito), por exemplo esconderam-nos que:

- não há “habitação condigna”
- nem contratos para trabalhadores das plataformas digitais
- mas há pobreza infantil

e também que há nepotismo e corrupção!

mas agora também nos escondeu que
mais tarde, virão a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) e talvez lhe chamem тройка

domingo, 29 de agosto de 2021

valem o que valem!


sondagem da Aximage
 indica que 

59% pretendem votar em Rui Moreira,
12% Tiago Barbosa Ribeiro do PS,
12% Vladimiro Feliz do PSD,
  6% Ilda Figueiredo, da CDU,
  4% Sérgio Aires do BE,
  2% Bebiana Cunha, do PAN e
  1% António Fonseca do Chega

sábado, 28 de agosto de 2021

o baixo nivel dos "governantes" a que isto chegou ! De Marcelo Caetano a Santos da Costa...

 

Podemos dizer que no Estado Novo os ministros estavam ao serviço de uma ditadura colonialista. No entanto, em termos de percurso, currículo e qualidade técnica esse pessoal governamental estava a anos-luz de uma Mariana. Comparem a estaleca de um Veiga Simão, de um Franco Nogueira, de um Baltazar Rebelo de Sousa ou de um José Hermano Saraiva com uma Mariana Vieira da Silva. ...e um pouco de São Paulo para católicos, ateus e atuas!

Capas da Silly Season

 

a imprensa a que temos dreito!

 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Lembro-me de te ter lembrado! Lembras-te?

…e se fosse contigo?

Medina pediu desculpa mas faltou-lhe assumir consequências
Pior quando novas revelações 
foram conhecidas no relatório da auditoria interna à Camara Municipal de Lisboa:
A autarquia enviou dados de manifestantes para Rússia, Irão e Arábia Saudita e nem sequer mediu as consequências para aqueles e, principalmente, para as suas familas que vivem naqueles países!
"Será normal?"

domingo, 22 de agosto de 2021

as escravos açorianos no Brasil: séculos XVIII a XX

Os escravos açorianos no Brasil: uma história quase desconhecida
O desejo de encontrar um futuro melhor nem sempre corria como se esperava e muitos emigrantes açorianos acabaram por ser escravos no Brasil.
Em Portugal, o fenómeno da emigração organizada dirigida para a colonização foi predominante nos séculos XVII e XVIII, impondo-se à emigração espontânea. Isto acontecia especialmente para o Brasil, que era visto como um destino cheio de novas oportunidades e de melhores condições de vida para os portugueses que para lá fossem. Mas nem tudo eram rosas

Ao longo destes séculos, a emigração de portugueses, especialmente de açorianos, aumentou e, a partir da década de 30 do século XIX, o fluxo aumentou de tal forma que autoridades e a opinião pública se aperceberam do fenómeno da chamada “escravatura branca” ou “escravatura açoriana”, com relação à emigração clandestina, e que afectava todo o território nacional.
Assim, num tempo em que se procurava abolir a escravatura, o foco da emigração eram mulheres açorianas que chegavam ao Rio de Janeiro e eram forçadas a trabalhar em prostíbulos, vítimas de contratos ilegais e abusivos. Getúlio Vargas estabeleceu uma lei que instituía cotas de migração para o Brasil, numa tentativa de conter a chegada de pessoas vindas de outras regiões, ajudando assim no combate ao fenómeno. No entanto, ainda era perceptível o fluxo de açorianos no Brasil em inícios do século XX.
Estas transacções foram denunciadas por várias vozes, mas a verdade é que em alturas de crise e de escassez, o único contorno para a falta de empregos e de meios de subsistência era a emigração, mesmo que ilegal. Como os açorianos tinham a fama de bons trabalhadores e se encaixavam no perfil de pessoas que as Companhias de Colonização queriam fazer chegar ao Brasil, as actividades nesta ilha foram muito marcantes e prolongadas, à revelia da lei.
Na maior parte das vezes, este tipo de escravatura dizia respeito a contratos de trabalho desvantajosos, ou mesmo à própria venda da mão-de-obra no Brasil. Para além das condições de trabalho desumanas no país de destino, o transporte destas pessoas era feito em navios sobrelotados e sem condições, o que levava a que muitos não chegassem ao seu destino, e que os sobreviventes ficassem em condições precárias de saúde.

Os emigrantes, na impressão de que iam para um destino melhor, empenhavam tudo o que tinham na partida. O seu contrato, no entanto, obrigava-os a descontar do futuro salário o pagamento da passagem, acabando estes por ficarem abertos a todo o tipo de situações abusivas. Como não sabiam contar e desconheciam a moeda, tornavam-se presas fáceis para os empregadores estrangeiros, dos quais se tornavam dependentes.
Como forma de desmistificar a ideia da terra de oportunidades que o Brasil poderia representar, os jornais dedicaram-se à consciencialização das autoridades locais, regionais e nacionais, publicando testemunhos de pessoas que tinham sido vítimas do fenómeno e lançando-se contra o negócio do aliciamento. Tornaram-se frequentes as listas de portugueses mortos no Brasil, e apelava-se até aos padres para que persuadissem os crentes a não embarcarem na viagem.
Na década de 30, surgiu a expressão “escravatura branca”, usada pela primeira vez pelo secretário de Estado José Maria Capelo, referindo-se ao tráfico de migrantes, vindos especialmente dos Açores, Madeira e norte de Portugal.
Em inícios de 1839, o deputado Almeida Garrett denunciava igualmente o fenómeno, dando particular relevo aos Açores, pela sua população estar sujeita a uma manifesta desigualdade em relação ao continente. Em 1840, o deputado Sá Nogueira alertava para a necessidade de manter uma comissão que propusesse meios de travar este fenómeno nocivo.
Em 1842, por intervenção do Ministério da Marinha e do Ultramar, o governo procurou restringir o tráfico da escravatura açoriana, o que se revelou difícil, já que nenhuma lei proibia a mudança de domicílio.
Mesmo assim, publicou-se uma portaria pelo Major General da Armada, os seus intendentes e outras autoridades que, entre outras medidas, obrigava à apresentação de passaporte, e ao transporte de passageiros em conformidade com as regras definidas (o que incluía um abastecimento de comestíveis e de água).
De pouco resultaram estas medidas, porque em 1859, os índices de emigração clandestina nos Açores chegaram a tal nível que o Primeiro-Tenente da Armada, Aires Pacheco Lamare, foi destacado para ir à ilha de S. Miguel, de forma a propor os meios adequados para pôr travão ao fenómeno.
Em 1863, o Regulamento Geral de Polícia voltava a incluir medidas relativas ao policiamento das embarcações, chegando a estipular as tipologias de navios destinados ao transporte de emigrantes. A questão ressurgiu em 1876, graças à falta de meios ou à inércia das autoridades.
Mas a verdade é que o aliciamento de emigrantes era um problema de difícil extinção, já que os agentes iam de aldeia em aldeia a anunciar ilusões de fortuna a quem os quisesse ouvir, levando a que os locais vendessem tudo o que tinham e assinassem uma escritura, pagando a passagem com o seu trabalho e, muitas vezes, com a sua vida.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

capas da (cada vez menos) silly season


a proposito do Submissão!

Submissão foi (é) uma fábula política e moral surpreendente.
É o romance mais visionário e simultaneamente mais realista de Michel Houellebecq.

Paris, 2022: François, investigador universitário, cumpre desapaixonadamente o ofício do ensino enquanto leva uma vida calma e impermeável a grandes dramas, uma rotina de quarentão apenas ocasionalmente inflamada pelos relacionamentos passageiros com mulheres cada vez mais jovens. É também com indiferença que vai acompanhando os acontecimentos políticos do seu país.
Às portas das eleições presidenciais, França está dividida. O recém-criado partido da Fraternidade Muçulmana conquista cada vez mais simpatizantes, graças ao seu carismático líder, numa disputa directa com a Frente Nacional. O país obcecado por reality shows e celebridades acorda por fim e toma de assalto as ruas de Paris: somam-se os tumultos, os carros incendiados, as mesas de voto destruídas. Afastado da universidade pela nova direcção, deprimido, François retira-se no campo, onde espera deixar de sentir as ondas de choque da capital. Regressa a Paris poucos dias depois do desfecho eleitoral e encontra um país que já não reconhece. É tempo de questionar-se sobre se deve e pode submeter-se à nova ordem.
"Submissão" convida a uma reflexão sobre o convívio e conflito entre culturas e religiões, sobre a relação entre Ocidente e Oriente, sobre a relação entre cidadãos e instituições. Um romance que, como é habitual na obra do autor, adianta-se ao seu tempo e coloca questões prementes, hoje mais relevantes do que nunca. Michel Houellebecq confirma-se nestas páginas como um pensador temerário, capaz de detectar as grandes tensões do nosso tempo, interpretando-as com lúcida ironia.


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sábado, 14 de agosto de 2021

chamava-se Brites d'Almeida era ossuda e muito feia

Os historiadores tomam em linha de conta que a história de Brites de Almeida é uma lenda; mas, assim mesmo, é inegável que Brites se tornou uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.
Brites de Almeida teria nascido em Faro em 1350, de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.
Teria 6 dedos em cada mão, o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.
Vendeu os poucos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.
Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona.
Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saído para ajudar nas escaramuças que ocorriam.
Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. 
Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. De seguida, tê-los-à cozido, no seu forno, juntamente com o pão com chouriço. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituído uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

instrumentos para o potencial ditador em Portugal!

Portugal, enquanto democracia ocidental e liberal, regride a olhos vistos e mais década menos década perderá esse estatuto.
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Proponho o seguinte exercício intelectual ao paciente leitor: imagine que daqui a uma ou duas décadas chega ao poder o mais extremista e perigoso dos políticos portugueses em ascensão, precisamente da área política contrária à sua. Se o leitor for de direita, peço-lhe que imagine um jovem Alvaro Barreirinhas perigoso, inteligente e corajoso, com uma visão claríssima do mundo que quer construir e disposto a todos os sacrifícios para lá chegar. Se o seu coração bate à esquerda, visualize um jovem António Oliveira, manhoso, intriguista e brilhante, igualmente certo do país que pretende edificar e sem escrúpulos para usar os métodos necessários para o conseguir. […] 
Esse sujeito chega ao poder, mas mesmo sem maioria absoluta, consegue governar sem problemas porque ninguém lhe pode exigir que forme uma aliança com outros partidos que assegure uma governação estável. O precedente está criado e é aceite.

Uma vaga de famintos media, crescentemente dependentes de subsídios arbitrários, garantem ao novo governo uma barragem de artilharia que força um ou mais dos outros partidos a passar o Orçamento do Estado na Assembleia da República. Comentaristas e opinion makers, sempre necessitados de nomeações para cargos para os quais não têm qualquer preparação ou vocação, apressar-se-ão a mudar para o lado “certo” da barricada, como antes fizeram quando Ricardo Salgado, Joe Berardo ou José Sócrates caíram.
O Ministério da Verdade, qualquer que seja o seu nome oficial, terá necessariamente que ser contruído para proteger os Portugueses do perigo do discurso inconveniente para o poder. […]
O Orçamento, dados os hábitos que Costa, Centeno e Leão já tinham habituado o país, é ignorado olimpicamente com uma variedade de subterfúgios onde as cativações mantêm um lugar de destaque. […]
A função pública é, por esta altura, pouco mais do que um braço armado do governo. […]
Medidas de excepção, como o recolher obrigatório, requisição civil, fecho forçado de negócios, limitação de movimentos e outras interferências estatais tornaram-se habituais durante a pandemia e já não exigem sequer estado de emergência, estando assim à disposição de qualquer primeiro-ministro no futuro. […]
A Procuradoria-Geral da República, tribunais, reguladores e outras áreas do Estado que um dia imagináramos independentes e que tantos problemas causaram aos principais agentes da política e finanças nacionais, já estarão devidamente domesticados. Os seus recursos usados para perseguir os que mostrem comportamentos ou opiniões heréticas, ou cujos proveitos não sejam dependentes dos favores do Estado.
[…] empresas zombi que dependem exclusivamente dos favores estatais, ou para as construtoras civis e banca cujas relações com o poder político se mantém mais ou menos onde sempre estiveram nas últimas décadas.
[…] ausência de avaliação no ensino e controlo ideológico das novas gerações, […] 
Consegue imaginar o demagogo que escolheu no início do texto, esse jovem Oliveira ou Barreirinhas, com todas estas armas nas mãos?
Acredita realmente que, como democracia, Portugal será mais resiliente se permitirmos que as nossas instituições se continuem a degradar a este ritmo?
(in “Que instrumentos terá um potencial ditador em Portugal?” por Antonio Pais Vieira)
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Por estas e outras, nos corredores das Faculdades de Direito circula a graçola de que agora uma Resolução do Conselho de Ministros vale mais do que a Constituição da República Portuguesa e que por isso os manuais de Direito Constitucional estão desactualizados.

domingo, 8 de agosto de 2021

E como é que estes três bravos jornalistas souberam disto?

E como é que estes três bravos jornalistas souberam disto? Porque foram “alertados” por “fontes judiciais e de várias polícias”…quais? Não interessa…são “fontes”, pá…e ainda por cima de “várias polícias”… Isto é um excelente exemplo do que é o jornalismo e dispensa muitos mais comentários, mas vamos apenas fazer um outro: é que seria interessante que um dia surgisse um trabalho de “investigação” no Expresso ou na SIC, com este título: “ Terroristas e assassinos militam no Bloco de Esquerda, são promovidos pelo partido e nomeados candidatos políticos em eleições”. E depois poderiam até confrontar as cúpulas do Bloco com essa notícia. E sabem por que razão o poderiam fazer? Porque essa notícia não necessitaria de “três jornalistas”, de “fontes anónimas” ou de ”dados ficcionados”…poderia ser feita com base em coisas exóticas como “factos reais e fontes conhecidas” Há pelo menos três ex-operacionais das FP25 Abril que já foram candidatos autárquicos pelo Bloco: Helena Carmo (Assembleia Municipal de Sintra); Luis Gobern Lopes (candidato a uma freguesia do Barreiro) e José Ramos dos Santos (candidato à CM Grândola) (2) Sobre este último jagunço, e a propósito do branqueamento que se tentou fazer da história de Otelo Saraiva de Carvalho aquando da sua recente morte, houve reportagens onde se entrevistou esta criatura José Ramos dos Santos, aliás costumeira em apelos à violência armada. O individuo apressou-se a explicar que tinha sido o coordenador do atentando bombista que matou um bébé de 4 meses. (3)

sábado, 7 de agosto de 2021

capas dos jornais em silly season

levar neve de Agosto para Lisboa!

 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

a caminho da "democracia popular" em Portugal?

um bom comentário para a história da pré-história da "democracia popular" em Portugal
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"MP acusa André Ventura de desobediência por jantar de campanha" (cf. aqui e aqui)
"É um crime que pode dar até um ano de prisão" (cf. aqui).
Quem lesse o blogue Portugal Contemporaneo alguma vez teria dúvidas que, mais cedo ou mais tarde, o Ministério Público quereria mandar o André Ventura para a prisão?
À frente do Tribunal Constitucional, a instituição mais corrupta do nosso sistema de justiça é o Ministério Público.
"Apesar do processo não ter natureza urgente, o Ministério Público determina que, não obstante estar a decorrer o período de férias judiciais, se proceda "desde já às notificações" dos arguidos, "para evitar que as mesmas, e a consequente repercussão pública que possam ter, venham a ficar "coladas" ao período de campanha eleitoral para as autarquias locais"" (cf. aqui).
É preciso ter lata.
(Posted by Pedro Arroja at 00:02 )


capas dos jornais em silly season