Um pouco farto de tantos anos de "branqueamento" das acções de esquerda, em geral, e dos comunistas e socialistas/marxistas, em particular, venho hoje relatar-vos e relembrar alguns dos FACTOS da história de Portugal, ligadas aos acontecimentos desta data.
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Quase sempre, quando a verdadeira história do 25 de Abril é contada, os Comunistas e seus Aliados socialistas adoptam uma de três atitudes:
a. - Insultam quem os desmascara, tentando assim desmobilizar e constranger quem o faz;
b. - Chamam Mentirosos às pessoas que contam a verdadeira história, por forma a tentarem desacreditar o autor;
c. - Chamam de "fascistas", e mais recentemente de “populistas”, a todos os que denunciam aquilo em que se tornou o Golpe de Estado Militar de 1974;
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É uma Táctica de há muito conhecida, que tem por detrás o pensamento de que “a melhor defesa é o ataque”.
São, no entanto, tácticas já muito "velhinhas", as quais estão bem descritas nos manuais de subversão socialistas e comunistas e seus vários ramos (leninismo, estalinismo, trotskismo, maoísmo, etc.…)
Em Portugal estas tácticas foram, e continuam a ser hoje muito usadas, como se pode observar.
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Quanto aos FACTOS é bom recordar que:
• - Os Comunistas assaltaram o Poder e o “aparelho de Estado”, após o 25 de Abril.
Cometeram nesse período vários crimes contra as Pessoas e contra a Propriedade, e só não foram mais longe porque foram derrotados pelas Forças Armadas Moderadas, no dia 25 de Novembro do ano seguinte.
Mesmo assim ainda tiveram tempo para cometer alguns, tais como as prisões arbitrárias de pessoas sem culpa formada nem direito a julgamento, roubo (nacionalizações selvagens) de empresas, roubo de propriedades agrícolas, etc.
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Os 120 milhões de pessoas assassinadas nos países da ex-União Soviética, e na China, Vietnam, Camboja, Laos, Coreia do Norte, Venezuela, Cuba, à ordem dos criminosos Partidos Comunistas, não deixam margem para dúvidas sobre o que aconteceria se tomassem o Poder em Portugal.
A bem da verdade, valeu-nos, não o PS mas sim a personalidade do Dr Mário Soares e de alguns poucos dos seus amigos mais próximos, que ao verem o seu Poder desvanecer-se lutaram contra o PCP.
(Isto não desculpa a sua actuação, em conluio com o PCP do Dr Alvaro Cunhal de dar o Ultramar, sem qualquer Referendo às Populações, à URSS e seus aliados).
(Mas disso falarei noutro artigo).
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Do que não há igualmente dúvidas é que os comunistas só não são um problema sério nos dias de hoje, porque não valem mais do que 10% dos votos expressos e têm visto o número dos seus votantes descer quase para metade:
Na verdade:
• - Em 1976 votaram neste partido cerca de 800.000 pessoas. Hoje pouco ultrapassam as 400.000. Na minha opinião, ainda bem.
Como tal têm adoptado uma atitude disfarçadamente moderada, para tentarem sobreviver politicamente, em obediência à táctica que está descrita nos seus manuais de “um passo atrás, para dar a seguir dois passos à frente”.
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Ora acontece, e nunca é demais recordá-lo, que estabeleceram, onde governaram, Ditaduras que se revelaram verdadeiramente Assassinas, facto que escondem mas que, felizmente para a memória das sociedades, está bem documentada.
Ditaduras tais como as de:
• - Lenine, Estaline e suas purgas e Campos de Concentração (os Gulags);
• - Mao Tsé Dong e a sua Marcha da Fome e seus sucessores até ao actual Jiji Ping;
• - Chu-En-Lai, Fidel Castro, Kim Il Sung e seus descendentes;
• - Hugo Chávez e Nicolas Maduro, etc.… etc...
que mataram, por simples delito de opinião, no seu conjunto, mais de 120 Milhões de Seres Humanos.
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Curiosamente foi um dos Líderes do P.C.U.S. (Partido Comunista da União Soviética) que chegou a seu Secretário-Geral, de seu nome Nikita Kruschev, um dos primeiros a desmascarar as práticas assassinas dos Comunistas, conduzidas pelos seus antecessores Lenine e José Estaline.
Mas mal Kruschev foi afastado da liderança do PCUS, a sua denúncia dos crimes comunistas foi silenciada pelo seu sucessor Leonid Brejnev e seguintes, até ao final do criminoso Sistema Comunista, que aconteceu com o surgimento das políticas da “Glasnost” e “Perestroika” implementadas pelo último líder comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, (URSS), Mikail Gorbatchov.
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Todos estes FACTOS estão muito bem descritos e documentados em vários arquivos, bem como em várias obras publicadas, de que são apenas alguns exemplos os vários Livros de Alexandre Soljenitsin e o Livro Negro do Comunismo.
Óbviamente que quando são relatados por alguém todos estes factos, logo são utilizadas as tácticas acima descritas para tentar silenciar e desacreditar o seu autor.
Tentam igualmente nesses ataques atribuir maiores culpas a outros ditadores não comunistas, atribuindo-lhes a acusação de terem sido piores e ditadores “de direita”, tentando atribuir a esse sector político, seu adversário, todos os malefícios da humanidade.
Ora na verdade ninguém sério nega a actuação e os resultados destas outras ditaduras. Mas também ninguém deve favorecer o “branqueamento” que os comunistas e socialistas marxistas tentam fazer, tomando as atitudes acima descritas.
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NOTA: Antes de terminar gostava de dar só mais uma informação:
É bom esclarecer de uma vez por todas que Hitler era o Líder --- notem bem a denominação --- do "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães", mais conhecido por Nazi.
Daí a essa ditadura ser considerada de direita ou de extrema-direita... é outra mistificação, com que muitos ainda compactuam por ignorância.
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A ALIANÇA entre COMUNISTAS e NAZIS de 1939
Esta "colagem" destina-se a fazer “esquecer” a alguns líderes não comunistas o Pacto de Não-Agressão (Pacto entre a Alemanha - Nazi e a URSS - Comunista), celebrado em 23 de Agosto de 1939, entre Josef Estaline e Adolf Hitler, assinado pelos seus Ministros dos Estrangeiros da URSS Comunista (Molotov) e da Alemanha Nazi (Ribbentrop).
Pacto no qual ficava estabelecido que os Comunistas ficavam com metade da Polónia (a outra metade para a Alemanha) e com a Bessarábia.
Como contrapartida Estaline não impediria, nem se intrometeria nas conquistas de Hitler, em todos os restantes países do continente europeu.
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O 25 de ABRIL de 1974
Outra das mentiras favoritas dos defensores da linha socialista/comunista é o dizerem que foram eles os autores do Golpe de Estado do 25 de Abril de 1974.
Na verdade, no período entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975, tudo fizeram para que não houvesse Eleições em Portugal, bem como afastaram todos os Oficias Moderados das FA’s, de forma a poderem entregar o ex-Ultramar Português aos Partidos Comunistas desses, hoje, países e que ainda hoje os dominam e, em consequência, à esfera de Poder da então URSS, o que aconteceu.
Todos estes FACTOS estão bem documentados.
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COMO NASCEU o Golpe Militar de 25 de ABRIL de 1974?
A verdade é que este aconteceu sim, mas por via do descontentamento de uma parte dos Oficiais das Forças Armadas.
1º Tal descontentamento surgiu após a publicação de um Diploma, (Decreto-Lei nº 353/73), da autoria do então Ministro do Exército, General Sá Viana Rebelo.
a. Esse diploma prejudicava a Carreira Militar dos Oficias do Quadro Permanente, ao dar a possibilidade aos Oficiais Milicianos (Quadro de Complemento) de entrarem para o Quadro Permanente, sem terem que frequentar a Academia Militar durante o mesmo número de anos que os primeiros.
b. Pretendiam os Oficias do Quadro Permanente que o Governo revogasse essa Lei. Tal Diploma, embora posteriormente modificado (mas não revogado), foi na verdade a origem do descontentamento, sobretudo junto dos Oficiais das patentes de Alferes a Capitão.
Este descontentamento era ainda reforçado pela não satisfação de duas outras reivindicações mais antigas, que diziam respeito à exigência de:
2º - Mais e melhor Armamento, nomeadamente pela substituição das G3;
3º - Melhores Salários, sobretudo quando estivessem em zona operacional de 100%.
Estas três reivindicações, não satisfeitas pelo regime do Estado Novo em descrédito político já avançado, dada a natureza errática, de avanços e recuos da denominada "Primavera Marcelista", toldaram as relações entre o Poder Político e as F.A’s.
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CONCLUSÃO:
Foi a não satisfação destas três reivindicações que deram origem ao Golpe de Estado Militar de 25 de Abril de 1974, executado exclusivamente por Militares e não por nenhum Partido Político, muito menos pelo PCP. Este partido infiltrou quadros seus no movimento e acabou por dominá-lo nos dias seguintes a essa data.
O PCP e PS apenas aproveitaram a acção dos militares para dar o Ultramar Português à esfera Comunista Internacionalista.
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