domingo, 27 de abril de 2025

por detrás há sempre uma GRANDE MULHER

 a que sussurra ao ouvido do presidente.

55 anos. Sim, Melania celebrava o seu aniversário no mesmo dia 26 de Abril em que acontecia o funeral do Papa Francisco. E é a ela que se deve um dos momentos politicamente mais relevantes desse funeral. Segundo o jornal britânico Daily Mail , quando estava a acontecer o ‘abraço da paz’, em que os presentes se cumprimentavam e Trump observava, Melania sussurrou ao ouvido do marido “Devias fazê-lo”. Ainda segundo a especialista em leitura de lábios ouvida pelo Daily Mail , Trump respondeu “Está bem” e em seguida cumprimentou o presidente da Estónia, o rei Felipe VI de Espanha e o presidente francês, Emmanuel Macron. O conselho foi objectivamente um bom conselho.
Sabemos pouco sobre esta mulher à excepção do que veste. O acontecido na tarde de 26 de Abril em Roma dá conta do seu instinto político. Talvez seja altura de se parar com as patetices e os boicotes — a Vogue, por exemplo, que faz capa com todas as mulheres dos presidentes norte-americanos, nunca fez capa com Melania depois de Trump ter chegado à Casa Branca — e tratar de perceber qual é o papel de Melania na administração Trump. E o que sussurra ao ouvido do presidente.
https://observador.pt/opiniao/outra-vez-great-television/

a Eslovena Melania Knauss-Trump, nascida Melanija Knavs, é primeira-dama dos Estados Unidos 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

afinal (não) o cancelaram!

 

presos politicos da "democracia". um outro 25 de Abril

Durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), entre 1974 e 1975, o Comando Operacional do Continente (COPCON), sob a liderança do major Otelo Saraiva de Carvalho, desempenhou um papel central na manutenção da ordem e na implementação das diretrizes do Movimento das Forças Armadas (MFA). Uma das práticas mais controversas atribuídas ao COPCON foi a emissão de mandados de captura em branco, ou seja, mandados assinados previamente sem identificação específica dos visados, permitindo detenções sem base legal formal.
Os mandados de captura em branco eram documentos assinados por Saraiva de Carvalho e deixados no cofre do COPCON. Durante os turnos de serviço, oficiais podiam preencher esses mandados com os nomes de indivíduos a serem detidos, muitas vezes sem acusação formal ou processo judicial. 
A prática intensificou-se após eventos como a alegada manifestação da "maioria silenciosa" em 28 de Setembro de 1974 e a ainda não esclarecida tentativa de golpe de 11 de Março de 1975. Durante esses períodos, o COPCON realizou detenções de várias figuras associadas à direita ou ao antigo regime, muitas vezes sem provas concretas ou processos judiciais adequados. Entre os detidos estavam políticos, empresários e até personalidades públicas, como o locutor Artur Agostinho.
Em Maio de 1975, cerca de 400 militantes do PCTP/MRPP (Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado) foram presos sob acusações vagas de sabotagem ou conspiração, refletindo o uso indiscriminado desses mandados. 
A utilização de mandados de captura em branco pelo COPCON suscitou críticas significativas de diversos setores da sociedade portuguesa. Muitos consideraram essas ações como abusos de poder e violações dos direitos fundamentais. O CDS, por exemplo, destacou essa prática como uma das "atrocidades" cometidas durante o PREC, associando-a a uma tentativa de imposição de uma ditadura marxista em Portugal. ​
O 25 de Novembro de 1975, marcou o fim do PREC e a derrota das forças de extrema-esquerda, o COPCON foi desmantelado, e Saraiva de Carvalho perdeu influência política. 
A prática dos mandados de captura em branco é hoje lembrada como um dos episódios mais controversos do período revolucionário português.


A HISTÓRIA dos FACTOS do 25 de ABRIL de 1974

Um pouco farto de tantos anos de "branqueamento" das acções de esquerda, em geral, e dos comunistas e socialistas/marxistas, em particular, venho hoje relatar-vos e relembrar alguns dos FACTOS da história de Portugal, ligadas aos acontecimentos desta data.
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Quase sempre, quando a verdadeira história do 25 de Abril é contada, os Comunistas e seus Aliados socialistas adoptam uma de três atitudes:
a. - Insultam quem os desmascara, tentando assim desmobilizar e constranger quem o faz;
b. - Chamam Mentirosos às pessoas que contam a verdadeira história, por forma a tentarem desacreditar o autor;
c. - Chamam de "fascistas", e mais recentemente de “populistas”, a todos os que denunciam aquilo em que se tornou o Golpe de Estado Militar de 1974;
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É uma Táctica de há muito conhecida, que tem por detrás o pensamento de que “a melhor defesa é o ataque”.
São, no entanto, tácticas já muito "velhinhas", as quais estão bem descritas nos manuais de subversão socialistas e comunistas e seus vários ramos (leninismo, estalinismo, trotskismo, maoísmo, etc.…)
Em Portugal estas tácticas foram, e continuam a ser hoje muito usadas, como se pode observar.
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Quanto aos FACTOS é bom recordar que:
• - Os Comunistas assaltaram o Poder e o “aparelho de Estado”, após o 25 de Abril.
Cometeram nesse período vários crimes contra as Pessoas e contra a Propriedade, e só não foram mais longe porque foram derrotados pelas Forças Armadas Moderadas, no dia 25 de Novembro do ano seguinte.
Mesmo assim ainda tiveram tempo para cometer alguns, tais como as prisões arbitrárias de pessoas sem culpa formada nem direito a julgamento, roubo (nacionalizações selvagens) de empresas, roubo de propriedades agrícolas, etc.
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Os 120 milhões de pessoas assassinadas nos países da ex-União Soviética, e na China, Vietnam, Camboja, Laos, Coreia do Norte, Venezuela, Cuba, à ordem dos criminosos Partidos Comunistas, não deixam margem para dúvidas sobre o que aconteceria se tomassem o Poder em Portugal.
A bem da verdade, valeu-nos, não o PS mas sim a personalidade do Dr Mário Soares e de alguns poucos dos seus amigos mais próximos, que ao verem o seu Poder desvanecer-se lutaram contra o PCP.
(Isto não desculpa a sua actuação, em conluio com o PCP do Dr Alvaro Cunhal de dar o Ultramar, sem qualquer Referendo às Populações, à URSS e seus aliados).
(Mas disso falarei noutro artigo).
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Do que não há igualmente dúvidas é que os comunistas só não são um problema sério nos dias de hoje, porque não valem mais do que 10% dos votos expressos e têm visto o número dos seus votantes descer quase para metade:
Na verdade:
• - Em 1976 votaram neste partido cerca de 800.000 pessoas. Hoje pouco ultrapassam as 400.000. Na minha opinião, ainda bem.
Como tal têm adoptado uma atitude disfarçadamente moderada, para tentarem sobreviver politicamente, em obediência à táctica que está descrita nos seus manuais de “um passo atrás, para dar a seguir dois passos à frente”.
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Ora acontece, e nunca é demais recordá-lo, que estabeleceram, onde governaram, Ditaduras que se revelaram verdadeiramente Assassinas, facto que escondem mas que, felizmente para a memória das sociedades, está bem documentada.
Ditaduras tais como as de:
• - Lenine, Estaline e suas purgas e Campos de Concentração (os Gulags);
• - Mao Tsé Dong e a sua Marcha da Fome e seus sucessores até ao actual Jiji Ping;
• - Chu-En-Lai, Fidel Castro, Kim Il Sung e seus descendentes;
• - Hugo Chávez e Nicolas Maduro, etc.… etc...
que mataram, por simples delito de opinião, no seu conjunto, mais de 120 Milhões de Seres Humanos.
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Curiosamente foi um dos Líderes do P.C.U.S. (Partido Comunista da União Soviética) que chegou a seu Secretário-Geral, de seu nome Nikita Kruschev, um dos primeiros a desmascarar as práticas assassinas dos Comunistas, conduzidas pelos seus antecessores Lenine e José Estaline.
Mas mal Kruschev foi afastado da liderança do PCUS, a sua denúncia dos crimes comunistas foi silenciada pelo seu sucessor Leonid Brejnev e seguintes, até ao final do criminoso Sistema Comunista, que aconteceu com o surgimento das políticas da “Glasnost” e “Perestroika” implementadas pelo último líder comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, (URSS), Mikail Gorbatchov.
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Todos estes FACTOS estão muito bem descritos e documentados em vários arquivos, bem como em várias obras publicadas, de que são apenas alguns exemplos os vários Livros de Alexandre Soljenitsin e o Livro Negro do Comunismo.
Óbviamente que quando são relatados por alguém todos estes factos, logo são utilizadas as tácticas acima descritas para tentar silenciar e desacreditar o seu autor.
Tentam igualmente nesses ataques atribuir maiores culpas a outros ditadores não comunistas, atribuindo-lhes a acusação de terem sido piores e ditadores “de direita”, tentando atribuir a esse sector político, seu adversário, todos os malefícios da humanidade.
Ora na verdade ninguém sério nega a actuação e os resultados destas outras ditaduras. Mas também ninguém deve favorecer o “branqueamento” que os comunistas e socialistas marxistas tentam fazer, tomando as atitudes acima descritas.
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NOTA: Antes de terminar gostava de dar só mais uma informação:
É bom esclarecer de uma vez por todas que Hitler era o Líder --- notem bem a denominação --- do "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães", mais conhecido por Nazi.
Daí a essa ditadura ser considerada de direita ou de extrema-direita... é outra mistificação, com que muitos ainda compactuam por ignorância.
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A ALIANÇA entre COMUNISTAS e NAZIS de 1939
Esta "colagem" destina-se a fazer “esquecer” a alguns líderes não comunistas o Pacto de Não-Agressão (Pacto entre a Alemanha - Nazi e a URSS - Comunista), celebrado em 23 de Agosto de 1939, entre Josef Estaline e Adolf Hitler, assinado pelos seus Ministros dos Estrangeiros da URSS Comunista (Molotov) e da Alemanha Nazi (Ribbentrop).
Pacto no qual ficava estabelecido que os Comunistas ficavam com metade da Polónia (a outra metade para a Alemanha) e com a Bessarábia.
Como contrapartida Estaline não impediria, nem se intrometeria nas conquistas de Hitler, em todos os restantes países do continente europeu.
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O 25 de ABRIL de 1974
Outra das mentiras favoritas dos defensores da linha socialista/comunista é o dizerem que foram eles os autores do Golpe de Estado do 25 de Abril de 1974.
Na verdade, no período entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975, tudo fizeram para que não houvesse Eleições em Portugal, bem como afastaram todos os Oficias Moderados das FA’s, de forma a poderem entregar o ex-Ultramar Português aos Partidos Comunistas desses, hoje, países e que ainda hoje os dominam e, em consequência, à esfera de Poder da então URSS, o que aconteceu.
Todos estes FACTOS estão bem documentados.
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COMO NASCEU o Golpe Militar de 25 de ABRIL de 1974?
A verdade é que este aconteceu sim, mas por via do descontentamento de uma parte dos Oficiais das Forças Armadas.
1º Tal descontentamento surgiu após a publicação de um Diploma, (Decreto-Lei nº 353/73), da autoria do então Ministro do Exército, General Sá Viana Rebelo.
a. Esse diploma prejudicava a Carreira Militar dos Oficias do Quadro Permanente, ao dar a possibilidade aos Oficiais Milicianos (Quadro de Complemento) de entrarem para o Quadro Permanente, sem terem que frequentar a Academia Militar durante o mesmo número de anos que os primeiros.
b. Pretendiam os Oficias do Quadro Permanente que o Governo revogasse essa Lei. Tal Diploma, embora posteriormente modificado (mas não revogado), foi na verdade a origem do descontentamento, sobretudo junto dos Oficiais das patentes de Alferes a Capitão.
Este descontentamento era ainda reforçado pela não satisfação de duas outras reivindicações mais antigas, que diziam respeito à exigência de:
2º - Mais e melhor Armamento, nomeadamente pela substituição das G3;
3º - Melhores Salários, sobretudo quando estivessem em zona operacional de 100%.
Estas três reivindicações, não satisfeitas pelo regime do Estado Novo em descrédito político já avançado, dada a natureza errática, de avanços e recuos da denominada "Primavera Marcelista", toldaram as relações entre o Poder Político e as F.A’s.
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CONCLUSÃO:
Foi a não satisfação destas três reivindicações que deram origem ao Golpe de Estado Militar de 25 de Abril de 1974, executado exclusivamente por Militares e não por nenhum Partido Político, muito menos pelo PCP. Este partido infiltrou quadros seus no movimento e acabou por dominá-lo nos dias seguintes a essa data.
O PCP e PS apenas aproveitaram a acção dos militares para dar o Ultramar Português à esfera Comunista Internacionalista.
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à Direita no 25 de abril

terça-feira, 22 de abril de 2025

A Criação do "Antimeridiano" de Tordesilhas e o Tratado de Saragoça

A criação do "antimeridiano" de Tordesilhas em 1530 e o Tratado de Saragoça, celebrado a 22 de abril de 1529, foram eventos cruciais na história da navegação e exploração marítima. Esses acordos moldaram as relações entre Portugal e Espanha e definiram as jurisdições de exploração no Oriente.

No final do século XV e início do século XVI, Portugal e Espanha eram potências marítimas em ascensão, explorando novas terras e rotas. O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, dividiu o mundo entre os dois países ao longo de um meridiano a 370 léguas a oeste de Cabo Verde. No entanto, questões sobre a jurisdição das recém-descobertas Ilhas Molucas, ricas em especiarias, levaram a novas negociações e disputas.
Em 1530, foi estabelecido o "antimeridiano" de Tordesilhas na zona oriental do globo. Este meridiano, diametralmente oposto ao definido no Tratado de Tordesilhas, pretendia resolver a questão das Ilhas Molucas. A viagem de Fernão de Magalhães, em representação da Espanha, chegou às ilhas em 1521, intensificando o litígio entre os dois países. Diversos navios portugueses já haviam atingido as Molucas, criando dúvida sobre sua jurisdição.
As negociações para resolver o litígio começaram em Badajoz, mas só foram concluídas com o Tratado de Saragoça. Celebrado a 22 de abril de 1529, o tratado consagrou o direito de compra das Ilhas Molucas por parte dos portugueses. D. João III tentou provar a precedência dos portugueses na descoberta das ilhas, mas, em última instância, Portugal comprou as Molucas por 350.000 ducados.
A Carta de Confirmação e Ractificação foi emitida por D. João II, formalizando o acordo do Tratado de Saragoça. Esta carta incluía cláusulas contractuais de mútuo respeito e proteção na mudança de administração das ilhas, garantindo uma transição pacífica.

A criação do "antimeridiano" de Tordesilhas e o Tratado de Saragoça foram marcos importantes na história de Portugal e Espanha. Esses acordos não apenas resolveram disputas territoriais, mas também estabeleceram precedentes para futuras negociações e delimitações territoriais. A compra das Ilhas Molucas e a criação do "antimeridiano" foram passos significativos na expansão marítima portuguesa, consolidando sua posição como uma potência global.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Isabel Babo Lança


 

O Preconceito Classista e alegadamente Intelectual no Cenário Político Português

No actual cenário político, o antifascismo, que outrora dominava as discussões como principal factor de demonização, tem dado lugar a um novo protagonista: o preconceito. 
Ora o preconceito não se limita apenas às divisões de classes, mas infiltra-se nas esferas intelectuais, perpetuando estereótipos e alimentando divisões.
A figura de André Ventura, líder do partido CHEGA, exemplifica perfeitamente esta dinâmica. Nascido e criado em Mem Martins, Ventura é frequentemente alvo de críticas que vão além de suas posições políticas. As críticas dirigem-se à sua origem humilde, à falta de etiqueta, ao modo de se expressar e até mesmo às suas preferências de vestuário. Tais comentários revelam um preconceito classista latente, onde os atributos pessoais e a origem são utilizados para desqualificar o indivíduo e, por extensão, os seus apoiantes.
Este preconceito classista é alimentado pelo que se vê, ouve e lê em diversos meios de comunicação, onde Ventura é frequentemente caricaturado como um "suburbano sem maneiras", um "grosseiro" que "grita e gesticula na TV". Estas descrições, embora possam conter elementos de verdade, são frequentemente carregadas de um viés que visa desqualificar não apenas o político, mas também os seus eleitores.
Os eleitores do CHEGA são igualmente vítimas deste preconceito. Descritos como "pobres e analfabetos", "ressentidos e ressabiados", são frequentemente retratados como membros de uma subclasse, cujas conversas e preocupações são reduzidas a "desabafos de taberna" e "conversas de taxistas e cabeleireiros". Esta visão condescendente e redutora ignora a diversidade de motivos que podem levar um indivíduo a apoiar determinado partido e perpetua a ideia de que apenas as elites possuem a capacidade de fazer escolhas políticas conscientes e informadas.
O preconceito intelectual é igualmente pernicioso. Os membros do CHEGA são frequentemente descritos como "grunhos" desprovidos de ideias ou programas políticos coesos. Esta visão não apenas desqualifica o partido, mas também minimiza as preocupações legítimas de seus eleitores. Ao reduzir o partido a um "ajuntamento de deploráveis", mais necessitados de "tratamento do que consideração política", ignora-se a complexidade do fenômeno político e as razões profundas que levam ao surgimento e crescimento de movimentos populistas.
A demonização, no entanto, tanto pode ser uma desgraça quanto uma força para o CHEGA. Num cenário onde as elites políticas e intelectuais são vistas como cada vez mais distantes e desconectadas das preocupações reais da população, o ressentimento das classes populares pode ser canalizado no apoio a partidos que se apresentam como alternativas ao status quo. Assim, o preconceito que visa desqualificar pode, paradoxalmente, ser um factor de mobilização e fortalecimento.
Neste contexto, é fundamental que o debate político se eleve acima dos preconceitos e estereótipos. A desqualificação baseada em origem social ou nível educacional não apenas empobrece o debate, mas também alimenta divisões que são prejudiciais à coesão social e ao funcionamento da democracia. É necessário reconhecer a diversidade de opiniões e as razões legítimas que levam os indivíduos a apoiar diferentes movimentos, promovendo um diálogo mais inclusivo e respeitoso.

Francisco I