quinta-feira, 15 de julho de 2010

abandonar o barco...ou virar a casaca?

As opções do Ministério das Finanças e da Europa estão a aterrorizar a ala esquerda do PS, que prevê um 2011 catastrófico, com profundos cortes nas políticas sociais
"Haverá muito mais desempregados sem receber o subsídio de desemprego", aponta Adão e Silva. "Acho que existe uma espécie de esquizofrenia entre o PS defender uma coisa e ser obrigado a fazer outra. Sem capacidade para impor aquilo em que acredita, não vejo vantagem em estar a fazer aquilo em que não acredita. Não sei se não seria preferível o PS não estar no governo." Vieira da Silva comentando as perspectivas sombrias de crescimento, acenou com os "factores de incerteza" para 2011, apontando as políticas de contenção orçamental que estão a acontecer "um pouco por toda a Europa e também no nosso país". Eduardo Cabrita recusa atacar directamente Teixeira dos Santos, mas avança a sua discordância da "ortodoxia" financeira. "As medidas de consolidação orçamental não podem ter efeitos recessivos e não são um objectivo em si mesmo. É isso que distingue uma consolidação orçamental e progressista e uma consolidação orçamental liberal feita à custa da destruição das políticas públicas". num artigo a não perder: Ditadura do défice divide PS .
Tanto trabalho que "eles" tiveram a defender o que todos viam como indefensável.
Tanta tinta gasta a defender as "ideias luminosas" do Pinto de Sousa.
Tanta xatice que eles vão ter quando, a exemplo dos "bifes", quiserem largar o barco do nosso "blair" ou será o do "sapatero".
e o que é que será feito daquela estrela que estava sempre atrás dos nossos primeiros?